Astro do fisiculturismo é derrotado no Arnold e fica em 4º lugar no principal palco do mundo, modalidade que lhe rendeu o vice-campeonato na categoria, na qual se destacou como o melhor fisiculturista brasileiro.
No mundo do fisiculturismo, destacar-se entre os melhores é um feito digno de nota, mas o resultado de Ramon Dino em 2024 foi surpreendentemente abaixo das expectativas. O vice-campeonato no Arnold Classic Ohio foi um ponto alto, mas foi ofuscado pelo decepcionante 4º lugar no Mr. Olympia, uma competição que ele parecia ter chances reais de vencer. Esse resultado revelou que o fisiculturista ainda tem muito a trabalhar para alcançar seu potencial máximo.
A carreira de Ramon Dino tem sido marcada por altos e baixos, mas seu empenho no fisiculturismo é inegável. Ele tem sido um dos fisiculturistas mais promissores nos últimos anos, e seu nome já é sinônimo de excelência na modalidade esportiva. Mas o fisiculturismo é um esporte de extremas exigências, onde a perfeição é o padrão. Ramon Dino precisa reavaliar sua estratégia e treinamento para voltar a figurar entre os primeiros colocados nas competições mais importantes do mundo do fisiculturismo.
O Fisiculturismo e Seus Desafios
Ramon é considerado o fisiculturista brasileiro mais importante da atualidade, mas seu ano foi marcado por altos e baixos. Ele começou o ano como um possível novo astro da categoria Classic Physique, mas terminou sob críticas devido a uma apresentação abaixo da expectativa no principal palco da modalidade. Após dois vice-campeonatos no Olympia, em 2022 e 2023, e com o título do Arnold Classic Ohio do ano passado, Ramon era visto como um substituto para o canadense Christopher Bumstead, o CBum, o maior nome da Classic Physique.
Desafios e Críticas
No entanto, sem a presença de CBum, Ramon conquistou o vice-campeonato no Arnold, perdendo para o holandês Wesley Vissers. Até Arnold Schwarzenegger, o homenageado no nome do evento e mais importante fisiculturista da história, admitiu a surpresa com o resultado. Ramon culpa o ‘pouco tempo’ de treinamento e ‘problemas na preparação’ pelo resultado adverso.
O Olympia e a Decepção
Para o Olympia, o fisiculturista brasileiro fez uma preparação mais longa, mas enfrentou um problema incomum para finalistas: suou muito durante as poses, o que é prejudicial para a avaliação dos jurados. Ramon melhorou em relação ao físico do vice no Arnold, mas não evoluiu tanto em volume e definição na comparação com o Olympia de 2023. Com a transpiração, a tinta que os atletas passam na pele para realçar os músculos começou a escorrer.
Consequências e Críticas
O 4º lugar de Ramon no Olympia provocou uma saraivada de críticas à comissão técnica de Dino, formada pelo norte-americano Chris Aceto e pelo brasileiro Filipe ‘Faixa Preta’. Ramon é considerado um dos maiores fisiculturistas do Brasil, mas seu desempenho no Olympia foi abaixo da expectativa.
Fonte: © GE – Globo Esportes