Empresa busca ampliar portfólio de produtos importados no Brasil, valor total-imposto, programas internos-Amazon.
Apesar das repercussões da implementação da ‘taxa das blusinhas’, o CEO da Amazon no Brasil, Daniel Mazini, destaca que o momento atual é favorável para expandir o portfólio de produtos importados da empresa através da participação da companhia no programa de remessa conforme. A recente legislação estabelece que compras de até US$ 50 estarão sujeitas a uma tributação de 20%.
Além disso, Mazini ressalta a importância de se adaptar ao programa de remessa para garantir a continuidade das operações de importação da Amazon no país. A empresa está comprometida em seguir as diretrizes do programa de remessa para oferecer uma experiência de compra satisfatória aos clientes brasileiros.
Remessa, Conforme;
Produtos acima deste até US$ 3 mil terão taxação de 60%, com dedução fixa de US$ 20 no valor total do imposto. A determinação da nova lei deve entrar em vigor a partir de agosto, como informado pela Receita Federal. Desde que o Programa de Remessa Conforme passou a ser aprovado, iniciamos a ativação de programas internos da Amazon para trazer mais produtos dos Estados Unidos, da Europa e da China. Acreditamos que isso aumentará a demanda com a previsibilidade que o programa promove. Claro que ninguém aprecia pagar um valor adicional, pois o imposto representa um valor extra, mas isso eliminará o risco de não receber o produto, conforme valor total do imposto.
Lógico que ninguém gosta de pagar um valor a mais, porque imposto é um valor a mais, mas vai zerar o risco de não receber o produto, conforme valor total do imposto. Leia Mais Samsung sinaliza aumento de lucro melhor do que o esperado no 2º tri Dona da Saks anuncia acordo para compra da varejista de luxo Neiman Marcus e Amazon quer ajudar; entenda Mercado Livre revela novos preços do Disney+ no Meli+; veja benefícios de cada plano. Quando o governo federal determinou, no ano anterior, que as plataformas de e-commerce se registrassem no Programa de Remessa Conforme para atuar no Brasil, o imposto federal havia sido zerado para as compras abaixo de US$ 50, sendo cobrado apenas o ICMS estadual. Compras acima desse valor contariam com uma alíquota de 60%. Com a aprovação da ‘taxa da blusinha’ – incluída como um jabuti no projeto de lei do Programa Mover -, as ‘comprinhas’ passarão a contar com uma alíquota de importação de 20%, além do imposto estadual. Mas ao se certificarem no programa de remessa, as empresas de comércio eletrônico passam a contar também com um processo aduaneiro mais dinâmico e econômico. Na avaliação do presidente da Amazon do Brasil, essa garantia é positiva e compensa os encargos extras. Agora que está com uma lei definida, com processos corretos, a gente aumentou muito nossos planos para aumentar nosso share de compras internacionais. Que hoje é baixo, diria que é menos de 5% da operação, aponta Mazini. Com o imposto fica um pouco mais caro, mas [para] o consumidor que quer uma certeza de que [o produto] vai chegar rápido, é muito bom, conclui. Mazini ainda reforça que com o Remessa Conforme, o consumidor também ganha na questão de tempo. A expectativa é de que uma entrega vinda do exterior, que demorava mais de 20 dias para ser realizada, possa ser feita na metade do tempo. O centro de distribuição da Amazon em Cajamar (SP) é o maior do Brasil em volume de entregas. A empresa concentra 11 milhões de unidades, de uma variedade de cerca de 400 mil produtos, nesse centro em questão. Segundo o presidente, hoje, quase 100% dos produtos que a Amazon compra e estoca para então redistribuir de Cajamar são de origem nacional. A empresa já realiza importações, mas agora, com a regularização, o presidente da Amazon no Brasil diz que o plano é aumentar aos poucos a disponibilidade de produtos internacionais. Via de mão dupla Assim como o produto do exterior é procurado por aqui, e a Amazon brasileira compra produtos da matriz nos EUA, o presidente indica que o movimento contrário também é realidade.
Fonte: © CNN Brasil