Karim Halawi, 21 anos, é uma das 229 pessoas recebidas pelo Governo Federal e pela Força Nacional do SUS, com apoio da Força Aérea Brasileira e Ministério da Saúde, para atendimento em Saúde Pública e Saúde Mental.
Após um longo período de incerteza, o repatriamento de 229 brasileiros e brasileiras do Líbano finalmente se concretizou, trazendo alívio e esperança para as famílias que aguardavam ansiosamente o retorno de seus entes queridos. O voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que trouxe os retornados ao Brasil foi um momento de grande emoção e alegria.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve presente para receber os repatriados e demonstrar o compromisso do governo em apoiar os brasileiros que se encontram em situações de vulnerabilidade no exterior. Além disso, o governo também tem trabalhado para garantir a proteção e o apoio aos refugiados e imigrantes que buscam refúgio no Brasil, oferecendo-lhes oportunidades de integração e reinserção na sociedade. A segurança e o bem-estar dos cidadãos são prioridades.
Repatriamento de Brasileiros do Líbano: Uma Missão de Solidariedade
Enquanto houver um companheiro, seja brasileiro ou parente de brasileiro, no Líbano, e quiser vir para o Brasil, o governo brasileiro estará lá para buscar, garantindo que ninguém fique para trás, como afirmou o presidente Lula. O ministro da Saúde substituto, Swedenberger Barbosa, representou a ministra Nísia Trindade na solenidade de recepção, destacando a integração do Ministério da Saúde com outros órgãos do governo federal para apoiar os esforços de socorro às comunidades afetadas.
O Ministério da Saúde está enviando medicamentos e insumos médicos essenciais para reafirmar a solidariedade com os refugiados e imigrantes que estão retornando ao Brasil. O estudante Karim Halawi, 21 anos, foi um dos brasileiros recepcionados e afirmou que é bom se sentir seguro novamente diante das cenas de guerra que presenciou. ‘Estamos vivos, graças a Deus, o medo passou’, disse ele.
Jamele Dargham, 73 anos, comerciante aposentada, é uma das pessoas que voltaram para o Brasil fugindo dos bombardeios. ‘Fui atendida pelos médicos, mediram minha pressão e felizmente está tudo bem comigo’, disse a idosa depois de ser atendida pelos voluntários da Força Nacional do SUS.
A Força Nacional do SUS em Ação
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) está realizando o acolhimento aos repatriados do Líbano, país alvo de ataques israelenses com o agravamento dos conflitos no Oriente Médio. A ação de saúde ocorre em parceria com o Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas – (DESMAD). Para que haja uma triagem e acolhimento, foi montada uma equipe de 15 pessoas entre médicos, enfermeiros, assistente social e psicólogos.
Foi elaborado um briefing de costumes e comportamento para orientar os profissionais. A previsão é que a Força faça o acolhimento de brasileiros pelos próximos três meses, período em que o Brasil repatriará cidadãos. A Operação Raízes de Cedro, que vai repatriar brasileiros que estão no Líbano, foi adiada devido à falta de segurança para transportar essas pessoas até o aeroporto.
Repatriamento de Brasileiros: Um Desafio para o Governo
O objetivo do governo brasileiro é repatriar cerca de 500 pessoas por semana, com prioridade de embarque para idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidades médicas. Ao todo, cerca de 21 mil brasileiros residem no Líbano. Na terça-feira (1°), o governo brasileiro informou que pelo menos 3 mil procuraram a Embaixada em Beirute com pedido de repatriação.
A Força Aérea Brasileira está trabalhando em conjunto com o Ministério da Saúde para garantir a segurança e o bem-estar dos repatriados. O Departamento de Saúde Mental está preparado para atender às necessidades psicológicas dos retornados, que podem ter sofrido traumas durante a guerra. A Saúde Pública é uma prioridade nesse momento, e o governo brasileiro está fazendo todo o possível para garantir a saúde e a segurança dos cidadãos que estão retornando ao país.
Fonte: @ Ministério da Saúde