Apenas 5 das 73 clínicas afetadas pelo apagão estão em contingência, restabelecendo sistemas de informação para atender clientes.
O apagão cibernético que surpreendeu empresas de diversos setores na manhã de sábado, 20, não prejudicou o funcionamento da maioria dos escritórios de advocacia na região metropolitana do Rio de Janeiro, de acordo com um estudo realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Entretanto, a falha tecnológica causou pane em alguns sistemas de segurança de edifícios comerciais, gerando uma crise momentânea no setor imobiliário local. A segurança dos dados sensíveis dos clientes foi a principal preocupação durante o incidente, que ressaltou a importância de investimentos contínuos em infraestrutura de TI.
Impactos do apagão cibernético nos hospitais
Dos 73 hospitais consultados, apenas cinco tiveram problemas e acionaram comitês de crise para funcionar em esquema de contingência devido à pane nos sistemas. Os hospitais estão em processo de restabelecimento, garantindo a segurança e a qualidade do atendimento aos pacientes. Os impactos do apagão global de sistemas de informação foram sentidos durante a madrugada em algumas instituições de saúde.
No Hospital Israelita Albert Einstein, localizado em São Paulo, as falhas foram detectadas precocemente, permitindo as correções necessárias para restabelecer os sistemas. O Hospital das Clínicas da USP também enfrentou problemas com equipamentos que utilizam o Windows 10, porém sem prejuízos no atendimento aos pacientes.
Já no Sírio-Libanês, a lentidão nos sistemas pela manhã resultou em uma interrupção temporária nas coletas de exames laboratoriais devido à falha tecnológica. No entanto, todos os serviços foram retomados sem intercorrências. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, por sua vez, não sofreu impactos em seu ambiente tecnológico, mas precisou suspender os atendimentos de análises clínicas de pacientes não internados devido às falhas de parceiros.
A rede de saúde integrada Dasa e o Grupo Fleury também se pronunciaram, assegurando que não foram afetados pela falha. As equipes atuaram rapidamente para garantir a retomada segura das operações e o atendimento aos clientes. A crise tecnológica global exigiu respostas rápidas e eficazes para minimizar os impactos do apagão cibernético nos sistemas de informação dos hospitais.
Fonte: @ Veja Abril
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