Campanha nacional de vacinação infantil contra paralisia, com esquema vacinal até 14 de junho.
Crianças menores de 5 anos devem comparecer aos postos de saúde de todo o país neste sábado (8) para o Dia D de vacinação contra a poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil. A campanha, organizada pelo Ministério da Saúde com o apoio de secretarias estaduais e municipais de saúde, começou no último dia 27 e segue até o dia 14 de junho. A vacinação é fundamental para a prevenção de diversas doenças e proteção da saúde das crianças.
É importante lembrar que a vacinação é a forma mais eficaz de garantir a imunização da população contra doenças graves. Por isso, a participação de todos é essencial para manter a segurança e a saúde coletiva. Não deixe de levar seu filho para receber as doses necessárias e contribuir para um futuro mais saudável e protegido. A vacinação é um ato de cuidado e responsabilidade com a saúde de todos.
Vacinação: A Melhor Forma de Prevenção da Poliomielite
A importância da vacinação para a imunização contra a poliomielite é enfatizada pela pasta responsável pela saúde pública. Todas as crianças menores de 5 anos devem receber as doses necessárias de acordo com o esquema vacinal estabelecido, tanto nas vacinações de rotina quanto nas campanhas nacionais anuais em andamento.
Desde 2016, o esquema vacinal para a poliomielite consiste em três doses da vacina injetável (VIP) administradas aos 2, 4 e 6 meses de vida, juntamente com duas doses de reforço da vacina oral bivalente (VOP), conhecida popularmente como gotinha. Essa mudança segue as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) visando a erradicação global da doença.
A poliomielite é classificada como uma doença contagiosa aguda pelo ministério da saúde, sendo causada por um vírus que pode ser transmitido através do contato com fezes ou secreções de pessoas infectadas. Em casos mais graves, a doença pode levar a paralisias musculares, afetando principalmente os membros inferiores.
Fatores como falta de saneamento, condições precárias de habitação e higiene pessoal contribuem para a propagação do poliovírus, agente causador da pólio. As sequelas da infecção pelo vírus, que afeta a medula e o cérebro, geralmente são de natureza motora e não possuem cura.
Atualmente, a poliomielite ainda é endêmica em dois países, Afeganistão e Paquistão, onde foram registrados pelo menos cinco casos em 2021. No Brasil, o poliovírus selvagem não circula desde 1990. No entanto, a cobertura vacinal contra a doença tem ficado abaixo da meta de 95% desde 2016, destacando a importância da conscientização e da promoção da vacinação para a proteção de toda a população, especialmente as crianças.
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo