Paciente pode receber medicamentos em situações de calamidade, fora do RGS, com termos: situacional, pública, vigência, validade, vencida, exames de carga, virais, linfócitos T CD4+, coordenação-geral, vigilância de TB, micoses endêmicas.
O Ministério da Saúde, através do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), divulgou um comunicado importante sobre a importância da saúde durante a pandemia. É fundamental garantir que todos tenham acesso aos tratamentos necessários para manter a saúde em dia, especialmente em momentos de crise.
Em tempos de desafios, a atuação do Ministério da Saúde se torna ainda mais crucial para garantir o bem-estar da população. A disseminação de informações corretas e a disponibilidade de recursos são essenciais para promover a saúde e prevenir doenças. É fundamental que a sociedade esteja unida em prol da saúde de todos, seguindo as orientações das autoridades e cuidando uns dos outros.
Situação de Calamidade Pública: Ministério da Saúde Reforça Orientações para Garantir a Saúde da População
A medida recente do Ministério da Saúde permite que os pacientes tenham acesso aos medicamentos essenciais, mesmo estando fora do estado, com receitas médicas sem data de validade ou com validade vencida, e sem a necessidade de exames de carga viral. Essa decisão foi tomada diante de relatos sobre as dificuldades enfrentadas para a obtenção dos medicamentos necessários para o tratamento de pessoas vivendo com HIV ou aids, e de pacientes com infecção pelas hepatites B e C.
De acordo com o diretor do Departamento de Assistência, Atenção e Vigilância em Saúde (Dathi) do Ministério da Saúde, Draurio Barreira, é fundamental que essas ações não sejam interrompidas, visando evitar a deterioração da saúde da população e agravar a situação epidemiológica dessas doenças, que se soma aos desafios enfrentados pelo país.
A situação de calamidade pública exige esforços contínuos para apoiar a gestão local e atender às necessidades urgentes da população. Draurio ressalta a importância de manter a coordenação-geral e a vigilância constante para garantir a eficácia das medidas adotadas.
Uma das orientações cruciais do Ministério da Saúde é que, na falta dos medicamentos lamivudina 150mg e dolutegravir 50mg em sua apresentação isolada, as pessoas vivendo com HIV ou aids recebam a dose fixa combinada de lamivudina 300mg + dolutegravir 50mg, independentemente da faixa etária ou do uso de outros antirretrovirais concomitantes.
O Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) foi ajustado para lidar com a situação emergencial, e o Ministério da Saúde destaca a importância de atenção especial às gestantes vivendo com HIV ou em tratamento para sífilis e hepatite C.
Em meio à situação de calamidade, o Ministério da Saúde tomou medidas imediatas para avaliar as perdas de medicamentos e insumos de diagnóstico e prevenção, além de agir rapidamente para repor o estoque nos almoxarifados e laboratórios de saúde.
A Coordenação-Geral de Vigilância de Tuberculose e Micoses Endêmicas (CGTM) coordenou a antecipação do envio de medicamentos para micoses para a região afetada. A CGTM também está preparando material com diretrizes sobre isolamento e critérios para o tratamento preventivo da tuberculose em abrigos.
A Coordenação-Geral de Vigilância de HIV, Aids e Hepatites Virais (CGAHV) está implementando ações preventivas e cuidados relacionados à hepatite A, especialmente em situações de desastres naturais e falta de saneamento básico e água potável.
Por fim, o Ministério da Saúde publicará uma nota com orientações sobre as populações prioritárias para a realização de exames de carga viral e contagem de linfócitos T CD4+, considerando as limitações atuais dos laboratórios e serviços de saúde locais. É essencial garantir que a assistência à saúde seja mantida mesmo diante das adversidades enfrentadas.
Fonte: @ Ministério da Saúde