Especialistas creem que lenta queda da taxa Selic não afetar negativamente imóveis. Juros básica, inflação, intensidade, redução consecutiva, ritmo, pressão, mudança, viabilidade não será intensa.
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a diminuição da Selic de 10,75% para 10,50%. Essa mudança reflete a continuidade da trajetória de queda da inflação e influencia as condições de crédito para a aquisição de imóveis. O setor imobiliário se mostra confiante com o panorama, porém a redução da intensidade acende um alerta.
O impacto das taxas de juros no financiamento imobiliário é um tema relevante para os consumidores, que buscam as melhores condições de pagamento. Acompanhar de perto as rates praticadas no mercado é essencial para tomar decisões financeiras conscientes. A Selic é um indicador fundamental nesse cenário, influenciando diretamente as escolhas de investimento e o acesso ao crédito.
Impacto da redução consecutiva da Selic nas taxas de financiamento
Apesar da intensidade da queda da Selic, que atingiu o menor patamar desde dezembro de 2021, a diminuição de 0,25% nos pontos percentuais representa uma mudança significativa após seis cortes consecutivos de 0,50 pp. A previsão de redução dos juros pelo FED exerce pressão sobre o Banco Central, resultando em um ritmo mais lento de ajustes.
A queda da Selic tem o potencial de afetar positivamente os financiamentos de imóveis e veículos. Isso se deve ao fato de que os juros mais baixos tornam as taxas de financiamento mais acessíveis, abrindo oportunidades para uma parcela maior da população e aquecendo o setor. Por outro lado, os vendedores de imóveis também podem se beneficiar com a inflação em baixa.
A redução das taxas de juros torna o financiamento mais viável e acessível, aumentando a demanda e impulsionando a valorização dos imóveis. Essa mudança tem implicações positivas para o mercado, exigindo dos investidores decisões estratégicas. A rentabilidade dos projetos também é impactada pela Selic, sendo um fator crucial para a viabilidade dos empreendimentos.
Apesar do cenário de redução mais gradual, a queda da Selic abre caminho para uma diminuição nos financiamentos imobiliários, mantendo o mercado em uma trajetória favorável. A demanda saudável pode resultar em um crescimento do mercado e mais transações, apesar do momento desafiador da economia global.
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) demonstra otimismo diante da perspectiva de redução sustentável da Selic a longo prazo. A entidade ressalta a importância do comprometimento do Banco Central com a diminuição da taxa básica de juros, considerando que o Brasil ainda enfrenta uma das maiores taxas de juros reais do mundo, o que impacta o crescimento econômico do país.
Fonte: © Estadão Imóveis