A controladora chinesa ByteDance tem até janeiro para desinvestir do TikTok nos EUA ou enfrentar banimento pelo tribunal norte-americano.
O TikTok e sua controladora chinesa ByteDance entraram com um pedido nesta quinta-feira (20) em um tribunal dos Estados Unidos para anular uma lei que, segundo eles, resultará na proibição do TikTok no país em 19 de janeiro, alegando que o governo dos EUA não demonstrou disposição para negociar um acordo após 2022. A legislação assinada pelo presidente norte-americano, Joe Biden, em abril, estabelece que a ByteDance tem até 19 de janeiro para vender os ativos do TikTok nos EUA ou enfrentar a possibilidade de o aplicativo, utilizado por 170 milhões de norte-americanos, ser banido do território.
Em meio a essa batalha judicial, o aplicativo TikTok continua sendo um dos favoritos dos usuários nos Estados Unidos, com sua popularidade crescendo a cada dia. A ByteDance e a equipe do TikTok estão empenhadas em encontrar uma solução para manter o aplicativo ativo no mercado norte-americano, buscando alternativas para garantir a continuidade do serviço para seus milhões de usuários fiéis.
TikTok: ByteDance reitera que desinvestimento é inviável
A controladora chinesa ByteDance reafirma que o desinvestimento do TikTok nos EUA ‘não é possível tecnologicamente, comercialmente ou legalmente’. O tribunal norte-americano realizará audiências sobre os processos movidos pelo aplicativo e pela ByteDance, juntamente com usuários do TikTok, em 16 de setembro. O futuro do TikTok no país pode depender do desfecho do caso, que tem potencial para impactar a forma como o governo norte-americano utiliza sua nova autoridade para reprimir aplicativos estrangeiros.
TikTok: ByteDance e TikTok desafiam legislação norte-americana
A controladora chinesa ByteDance e o TikTok argumentam que a nova legislação representa uma ruptura radical com a tradição de defesa de uma internet aberta nos EUA. Eles afirmam que a lei estabelece um precedente perigoso ao permitir que os ramos políticos visem uma plataforma de discurso desfavorecida e a forcem a vender ou ser encerrada. A medida, impulsionada por preocupações de parlamentares sobre a segurança de dados de norte-americanos, teve aprovação no Congresso semanas após ser apresentada.
TikTok: Desinvestimento levaria anos e infringe liberdade de expressão
O TikTok declara que qualquer desinvestimento ou separação, mesmo que fosse viável tecnicamente, demandaria anos para ser concluído. Além disso, argumenta que a legislação em questão viola os direitos de liberdade de expressão dos norte-americanos. A empresa expressa preocupação com as possíveis consequências de uma decisão desfavorável no tribunal, destacando a importância de proteger a liberdade de expressão online.
Fonte: @ Info Money