ByteDance, dona da TikTok, desenvolve algoritmo exclusivo para EUA após lei de venda da operação americana.
O TikTok está trabalhando em uma versão similar de seu algoritmo de sugestões de vídeos, o que pode ser crucial para garantir a continuidade da TikTok no mercado brasileiro, revelou a Reuters nesta quinta-feira (30).
Essa novidade mostra como a plataforma de vídeos curtos está se adaptando às exigências do mercado global de redes sociais, buscando manter sua relevância e presença em meio a desafios regulatórios.
TikTok: ByteDance planeja lançar versão independente para usuários nos EUA
A ByteDance, empresa dona do TikTok, está trabalhando em uma versão exclusiva do aplicativo para atender aos 170 milhões de usuários da rede social nos Estados Unidos, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto. O objetivo é separar o código-fonte utilizado globalmente, visando cumprir as exigências locais.
Desde o ano passado, centenas de programadores estão empenhados em dividir milhões de linhas de código, eliminando qualquer ligação com a versão chinesa do TikTok, conhecida como Douyin, e removendo informações relacionadas aos usuários chineses. Esse processo é essencial para garantir a independência da plataforma no mercado americano.
O algoritmo do TikTok é considerado pela ByteDance como um dos principais impulsionadores da popularidade da rede social. Responsável por personalizar as recomendações de vídeos com base nas preferências de cada usuário, o algoritmo desempenha um papel fundamental na experiência dos usuários na plataforma.
Segundo fontes consultadas pela Reuters, a criação de uma versão exclusiva para os Estados Unidos poderia facilitar uma eventual venda da operação do TikTok no país. Embora não haja planos imediatos para essa transação, a empresa está se preparando para possíveis cenários futuros, alinhando-se com as regulamentações locais e as demandas do mercado. A adaptação do TikTok para atender às especificidades dos usuários americanos é vista como um passo estratégico para consolidar sua presença naquele mercado.
Fonte: © G1 – Tecnologia
Comentários sobre este artigo