Revelações não foram feitas sobre a identidade de uma pessoa que sofreu um choque anafilático após um procedimento estético na clínica pública. O caso levanta questões sobre segurança e saúde pública.
A morte de Danielle Mendes Xavier de Brito Monteiro, de 32 anos, foi um evento traumático. Ela foi atendida na clínica no último sábado (30) e morreu no domingo (1) após sofrer um procedimento estético. A causa da morte ainda é uma suspeita, mas a polícia está investigando a situação.
A dona da clínica, identificada como Liliam Cristina de Souza Mascarenhas, foi presa na segunda-feira (2). Ela foi levada para a delegacia de polícia e permaneceu presa até o momento da publicação da notícia. O óbito de Danielle é um caso que chama a atenção para a importância de se cuidar ao realizar procedimentos estéticos. A morte de Danielle foi um evento que pode ter sido evitado se a clínica tivesse seguido as normas de segurança. A polícia está trabalhando para esclarecer os fatos e determinar a causa da morte.
Procedimento estético fatal
A vítima, Danielle, servidora do município, buscou um procedimento estético na clínica, que se apresentava como estabelecimento de saúde pública. No entanto, a unidade aplicou um produto hialuronidase não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abaixo dos olhos da vítima, o que levou ao choque anafilático e à parada cardiorrespiratória. Danielle foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada ao Hospital de Urgências de Goiás, onde ela deu entrada no domingo (01) e faleceu.
A morte da vítima foi um resultado fatal do procedimento estético, que não seguiu os padrões de segurança e saúde pública. A perícia realizada na clínica revelou várias irregularidades, incluindo produtos sem registro, produtos vencidos e materiais cirúrgicos não esterilizados.
A investigação da Polícia Civil apontou que a dona da clínica é suspeita de vender serviços impróprios para o consumo, exercer medicina sem autorização e responder pelo óbito da vítima. A prisão preventiva da dona da clínica foi convertida após a instauração do inquérito para apurar as circunstâncias da morte.
A Secretaria Municipal de Saúde prestou uma homenagem à vítima nas redes sociais, destacando a importância da segurança e saúde pública. A investigação segue em andamento, e a responsabilidade da dona da clínica no óbito da vítima continua sendo objeto de análise pela Polícia Civil.
A morte de Danielle é um lembrete da importância de seguir os padrões de segurança e saúde pública em procedimentos estéticos. A clínica interditada e a dona presa em flagrante são exemplos da gravidade das irregularidades encontradas. A investigação continuará a apurar as circunstâncias da morte e a responsabilidade da dona da clínica.
Irregularidades na clínica
A perícia realizada na clínica revelou várias irregularidades, incluindo:
* Produtos sem registro na Anvisa;
* Produtos vencidos;
* Anestésicos de uso hospitalar;
* Materiais cirúrgicos não esterilizados;
* Vários outros produtos e materiais não autorizados ou inadequados para uso em procedimentos estéticos.
Essas irregularidades são consideradas graves e podem ter contribuído para a morte da vítima.
Fonte: © Notícias ao Minuto