Conflito teve início em locadora de veículos na zona norte do Rio de Janeiro, após o casal devolver veículo sujo e ser cobrado por taxa. Polícia relatou lesão corporal. Caso foi para o Tribunal de Justiça do Rio e envolve imagens do veículo.
Um homem argentino foi preso em uma delegacia do Rio de Janeiro por suspeita de cometer racismo contra funcionários de um local de aluguel de veículos na Ilha do Governador. O turista de 35 anos, que não foi identificado pela polícia, teria agredido fisicamente a esposa dele e usou palavras racistas contra os funcionários que trabalham na locadora de veículos. A suspeita de racismo é um crime grave e merece ser tratada com a máxima gravidade.
Esse tipo de comportamento é um exemplo de racismo e agressão física. Nesse caso, o homem argentino usou palavras racistas contra os funcionários e também agrediu fisicamente a esposa dele, o que é um ato de violência. A sociedade deve se opor a esse tipo de comportamento e lutar contra a discriminação e o preconceito. Além disso, a xenofobia também pode ser um problema, pois o homem argentino se encontra no Brasil e deveria respeitar as leis e costumes locais. O racismo é um problema sério em muitos países, incluindo o Brasil, e deve ser combatido mediante leis e educação.
Discriminação Racial em Zona Norte do Rio de Janeiro
Por volta das 14h, os agentes foram acionados por funcionários da locadora de veículos, que relataram ter sofrido racismo por parte do casal argentino. Pablo e sua companheira, Lúcia Beatriz Rebak, foram conduzidos à delegacia sem oferecer resistência. No local, o homem negou ter proferido xingamentos racistas, mas as imagens do veículo sujo que circulam nas redes sociais mostram o interior do carro com vestígios de lixo e sujeira.
O conflito teve início devido a uma taxa extra de limpeza cobrada na devolução do carro alugado pelo casal. Funcionários gravaram as imagens do veículo sujo e o valor seria destinado exclusivamente para a higienização necessária. Os funcionários registraram o interior sujo do carro alugado pelo casal, o que contribuiu para a tensão entre as partes.
Segundo a gerente da loja, cuja identidade segue em sigilo, o conflito teve início devido a uma taxa extra de limpeza cobrada na devolução do carro alugado pelo casal. Funcionários gravaram as imagens do veículo sujo e o valor seria destinado exclusivamente para a higienização necessária. Funcionários registraram o interior sujo do carro alugado pelo casal (Foto: Reprodução)
A gerente e a atendente prestaram depoimento, detalhando como foram insultadas. ‘Todo preto era filha da p*ta’ e ‘preta de merda’ seriam algumas das falas. As duas afirmaram que Pablo fez os comentários ofensivos em razão da raça e cor delas. O homem negou ter proferido essas frases, mas as testemunhas negam.
A gerente, cuja identidade segue em sigilo, detalhou como foi insultada. ‘Pablo fez os comentários ofensivos em razão da raça e cor dela’, afirmou. A atendente também prestou depoimento, detalhando como foi insultada.
O delegado titular da 37ª DP, Felipe Santoro, classificou a conduta do turista como ‘extremamente reprovável, criando diferença entre cidadãos, em razão de cor da pele, contribuindo para uma conduta histórica de racismo, o que jamais deve ser admitido’. A responsabilização de estrangeiros por crimes de racismo em território nacional reafirma o comprometimento do país com o combate à discriminação e com a construção de uma sociedade mais equitativa, que valoriza a diversidade e promove a igualdade entre todos os cidadãos e moradores.
Após realizar os procedimentos, o preso foi encaminhado à audiência de custódia junto ao Tribunal de Justiça do Rio. Lúcia, por sua vez, vai responder por lesão corporal contra um dos funcionários.
Fonte: @ Hugo Gloss