Indicador de Atividade teve alta de 0,4% liderada por supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, e segmento de móveis.
O desempenho do varejo físico continua sendo um tema relevante, principalmente diante dos últimos números divulgados. Em março deste ano, houve um crescimento de 0,4%, revertendo a queda do mês anterior. Essa reviravolta é um sinal positivo para o setor, evidenciando uma possível retomada da atividade econômica nas lojas físicas.
Com a recuperação no varejo físico, observa-se um cenário mais otimista para o mercado de varejo como um todo. As lojas físicas tradicionais, especialmente aquelas voltadas para supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, foram os destaques nesse crescimento. É importante monitorar de perto esses indicadores para entender melhor o panorama do comércio físico e suas tendências para os próximos meses.
Alta no Varejo Físico impulsionada por Datas Comemorativas
Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, aponta que o crescimento de 1% no volume de vendas do varejo físico no país, em fevereiro deste ano, pode ter sido impulsionado pela Páscoa. Segmentos como móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática também se destacaram, com um crescimento de 0,5%. Datas festivas, como a Páscoa em março, têm o poder de estimular o consumo, refletindo positivamente nas lojas físicas.
O mês de março apresentou um crescimento de 4,0% na atividade do comércio em relação ao mesmo período de 2023. Esse cenário foi puxado pelos setores de combustíveis e lubrificantes, com uma alta de 7,5%, e tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com crescimento de 6,0%. A análise de Rabi destaca que as medidas econômicas adotadas, como a redução da taxa básica de juros, da inflação e do desemprego, têm contribuído para que os consumidores se sintam mais seguros para gastar, fomentando assim o mercado de varejo físico.
Cenário Atual e Tendências do Mercado de Varejo Físico
O Indicador de Atividade do varejo físico brasileiro tem demonstrado um desempenho positivo, com um crescimento de 0,4% influenciado por diferentes fatores, incluindo datas sazonais como a Páscoa. A pesquisa recente aponta que as vendas tiveram um aumento expressivo na semana anterior à Páscoa, registrando um crescimento de 2,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A expansão do setor de combustíveis e lubrificantes em 7,5% e do segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios em 6,0%, evidencia a diversificação das áreas impulsionando o mercado de varejo físico. Essa dinâmica ascendente é um reflexo das mudanças positivas na economia, como a queda da taxa de juros e da inflação, o que tem gerado mais confiança nos consumidores para investir no comércio físico.
Recorde de Vendas no Varejo Físico
O varejo físico atingiu um patamar recorde em fevereiro deste ano, com um crescimento de 1% em relação ao mês anterior. Esse é o segundo mês consecutivo de alta, seguindo o crescimento de 2,8% em janeiro. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o varejo apresentou um crescimento de 8,2% em fevereiro, em comparação com o mesmo mês de 2023, sinalizando uma tendência positiva no setor.
O mercado de varejo físico registrou um aumento de 6,1% no acumulado do ano e de 2,3% ao longo dos últimos 12 meses. Esses números demonstram a resiliência do setor e a recuperação sólida da economia. A superação do recorde anterior, estabelecido em outubro de 2020, indica uma retomada consistente do comércio físico.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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