Tragédia deixou 41 mortos. Um caminhoneiro suspeito foi preso por acidente fatal. A Polícia Civil pediu prisão preventiva com base no Código de Processo Penal.
No sábado, 21 de março, um acidente grave na BR-116, em Minas Gerais, resultou na morte de pelo menos 41 pessoas. A tragédia ocorreu na madrugada e envolveu um caminhão, cujo motorista foi posteriormente identificado como Arilton Bastos Alves.
Ele se entregou à polícia na segunda-feira, 23 de março, e foi ouvido pelo delegado responsável pelo caso. Após depor, o motorista foi liberado. A colisão foi um dos acidentes mais graves já registrados na região e deixou muitas famílias enlutadas. A investigação do caso ainda está em andamento e novas informações devem ser divulgadas em breve. A comunidade local está em choque com a tragédia.
Acidente na BR-116: caminhoneiro suspeito se entrega à Polícia Civil
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) esclareceu os motivos pelos quais o suspeito não permaneceu detido. ‘Uma vez que a representação pela prisão preventiva do suspeito, formulada pela PCMG, foi indeferida pela Justiça e que não estavam mais configuradas as hipóteses taxativas de prisão em flagrante (artigo 302 do Código de Processo Penal), o motorista foi liberado’, comunicou a organização.
O acidente ocorrido na madrugada de sábado (21), por volta das 3h30, no km 285 da BR-116, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni, envolveu três veículos: um ônibus da empresa Emtram, um carro de passeio e uma carreta carregada com blocos de granito. O ônibus havia saído de São Paulo na sexta-feira (20), em direção a Vitória da Conquista, na Bahia.
O agente da PRF Fabiano Santana, que esteve no local, classificou o ocorrido como ‘uma tragédia sem precedentes para a região’ e informou que a maior parte das mortes foi causada pelo incêndio do ônibus. A polícia ainda analisa o que causou as chamas.
O motorista de caminhão suspeito de causar o acidente fatal na BR-116 se entregou à polícia em Minas Gerais. Arilton teve a habilitação apreendida em 2022, quando foi flagrado em uma blitz da Lei Seca, em Mantena, no Vale do Rio Doce, e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Desde então, ele estava sem autorização para dirigir, embora tenha seguido com o veículo na data do acidente.
O homem de 49 anos, natural do Espírito Santo, havia sido considerado foragido após deixar o local do acidente. ‘As investigações sobre o caso continuam, e mais informações sobre o inquérito serão fornecidas em momento oportuno’, relatou a PCMG.
O acidente deixou um bebê de 1 ano morto no local e três crianças órfãs.
Fonte: @ Hugo Gloss