Advogada sofreu intimação sexual em porta de bar em Belém. Imediatamente, denominou Delegacia Especializada. Solidários apoiam, recebeu atendimento, repercussão pública. Desligado identificado.
Via @sbtnews | A advogada assediada na porta de um bar em Belém negou que o local tenha prestado suporte após o ocorrido. O homem, que é um dos sócios do estabelecimento, teria fugido com a ajuda de um outro proprietário. A vítima, Sophia Miranda, contestou uma nota emitida pelo bar Savieira Cultural, que disse ter prestado ‘solidariedade e suporte’ necessários.
Após ser abusada na frente do estabelecimento, Sophia Miranda enfrentou a falta de apoio por parte dos responsáveis. A advogada relatou ter sido molestada por um dos sócios do bar, enquanto o outro proprietário facilitou sua fuga. A situação expôs a falta de segurança e respeito no local, deixando a vítima sem o suporte necessário em um momento tão delicado. bar em Belém
Advogada relata ter sido assediada e não ter recebido ajuda
Segundo a advogada, além de outros sócios fugirem com o acusado, não foi oferecida assistência a ela. O caso foi registrado na madrugada do último sábado (11), mas as imagens das câmeras de monitoramento que flagraram o assédio foram divulgadas na terça (14), pela própria vítima, nas redes sociais. Sophia contou que estava com uma amiga quando percebeu que a colega estava incomodada com o sócio, identificado como Lucas dos Santos Cabral de Sá. Segundo o relato da advogada, o homem era ‘inconveniente’ com a amiga. Com isso, as duas saíram do bar. Do lado de fora, Lucas deu um tapa na bunda de Sofia, cometendo o assédio. Sofia registrou um boletim de ocorrência e a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher segue investigando o crime em sigilo.
Estabelecimento se pronuncia após assédio
O bar afirmou que o sócio envolvido no assédio foi ‘imediatamente desligado‘ da sociedade, sendo proibido de entrar no local, e que não compactuam com esse tipo de agressão. O estabelecimento ainda disse que ‘colabora com as autoridades’ e prestou ‘solidariedade’ à vítima. Diante da repercussão, o Savieira Cultural emitiu uma segunda nota nas redes sociais, dizendo que acompanhou as vítimas até a delegacia, além de ter fornecido as imagens das câmeras o endereço do sócio envolvido para recebimento da intimação. Sofia rebateu as informações publicadas, negando que foi acompanhada ao distrito policial pelos sócios, mas por um dos realizadores da festa.
Posicionamento da vítima gera debate
‘Fornecer as imagens de segurança, após um dos sócios ajudar o sujeito a fugir, é o mínimo que se pode fazer; a decisão em relação a afastá-lo ainda não foi consolidada e torcemos muito para que seja’, escreveu a advogada. A vítima também criticou a nota publicada ‘muito depois’ do assédio, por conta da repercussão do caso. ‘Prestar informações à delegacia é obrigação, não uma atitude a ser louvada. Enfim, torço pra que realmente revejam os posicionamentos, o apoio, e toda a gestão’, finalizou Sofia. Bianca Teixeira Fonte: @sbtnews
Fonte: © Direto News