SRAG grave: vírus com alta circulação causam aguda síndrome respiratória (2 anos) em crianças, principalmente. Cenário atual: aumento de casos, principal causa de mortalidade em unidades federativas. (148 caracteres)
Na quinta-feira passada, 2, o relatório Infogripe da Fiocruz divulgou um crescimento expressivo no registro de casos e óbitos relacionados à síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em todo o Brasil, incluindo aqueles causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR).
Esse aumento substancial reforça a importância de ações preventivas para conter a propagação do vírus sincicial respiratório (VSR). Vale ressaltar que em algumas situações específicas, as medidas preventivas para o VSR podem não ser aplicáveis, mas a conscientização sobre a gravidade da doença permanece fundamental.
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) Intensifica Circulação e Mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave em Crianças
De acordo com a análise da instituição de saúde, o atual panorama é resultado do crescimento na circulação do vírus influenza, conhecido como o vírus da gripe, e do vírus sincicial respiratório (VSR), destacando-se pela capacidade de provocar complicações sérias nos pulmões. A intensificação da circulação do VSR tem sido responsável por um aumento significativo na incidência e na mortalidade por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças com até 2 anos de idade. Essa realidade tem superado os índices relacionados à covid-19 nessa faixa etária.
Apesar disso, a covid-19 continua sendo uma das principais causas de infecção em crianças pequenas, em conjunto com o rinovírus. O boletim ressalta que, embora a covid-19 aparente estar em declínio ou estabilidade em níveis baixos, ela permanece como a principal causa de mortalidade por SRAG entre os idosos, segmento que registra a maioria dos óbitos provocados por essa síndrome, caracterizada por inflamação e acúmulo de fluidos nos pulmões.
Durante as últimas quatro semanas epidemiológicas, 58% dos casos de SRAG foram atribuídos ao VSR, enquanto 24,3%, 7,9% e 0,4% estavam relacionados ao influenza A, à covid-19 e ao influenza B, respectivamente. Em relação aos óbitos, 46,4% estavam associados à covid-19, 38% ao influenza A, 11,6% ao VSR e 1,1% ao influenza B. Esses dados evidenciam que, embora o VSR tenha contribuído para o aumento de casos e óbitos, o coronavírus segue como um dos principais vírus relacionados à mortalidade, mesmo diante da suposta queda ou estabilidade.
Segundo a Fiocruz, 22 unidades federativas apresentam um crescimento de casos de SRAG em termos de longo prazo. Entre elas estão Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) destaca-se como o principal agente causador de infecções respiratórias agudas em crianças com até 2 anos, sendo responsável pela maioria dos casos de bronquiolite (75%) e cerca de metade das pneumonias (40%) nessa faixa etária, conforme informações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Estima-se que, de quatro a seis crianças em cada dez são infectadas pelo VSR durante o primeiro ano de vida, e quase 100% delas até os 2 anos. Além disso, o VSR apresenta um padrão sazonal, circulando principalmente no outono e inverno, com destaque para os meses de maio e…
Fonte: @ Estadão