O modelo zero trust protege o tráfego de rede corporativo com autenticação de vários fatores para manter recursos protegidos.
A maioria das organizações em todo o mundo adotou uma abordagem de segurança cibernética com base no modelo zero trust, ou confiança zero. Segundo a consultoria Gartner, 63% das organizações implementaram essa estratégia de maneira parcial ou completa. O zero trust parte do princípio de que nenhum usuário ou processo é confiável e, portanto, todos devem ser verificados continuamente.
Em um mundo cada vez mais digital e interconectado, a abordagem de zero trust se torna essencial para proteger os dados sensíveis das organizações. A ideia de confiança zero desafia as práticas tradicionais de segurança, promovendo uma postura proativa na identificação e mitigação de ameaças. A implementação do zero trust pode ser um diferencial significativo na defesa contra ciberataques cada vez mais sofisticados.
Implementação do Modelo Zero Trust para Proteção de Redes Corporativas
Um modelo zero trust é essencial para garantir a segurança de uma rede corporativa. A abordagem zero trust inspeciona minuciosamente todo o tráfego de rede, restringe e gerencia o acesso à rede e verifica os recursos de rede. Dentro desse contexto de confiança zero, os usuários precisam solicitar acesso a cada recurso protegido individualmente e geralmente utilizam autenticação de vários fatores para garantir a segurança.
Princípios do Zero Trust e sua Aplicação na Proteção de Recursos de Rede
No ambiente de zero trust, a premissa é que os dados e recursos devem permanecer inacessíveis, sendo liberados apenas sob circunstâncias específicas e de forma restrita. Os usuários são limitados a acessar os recursos apenas quando necessário, seguindo as diretrizes estabelecidas. Esse modelo de confiança zero é fundamental para fortalecer a segurança cibernética em ambientes corporativos.
Desenvolvimento e Evolução do Modelo Zero Trust ao Longo dos Anos
John Kindervag foi o pioneiro no desenvolvimento do conceito de zero trust em 2008, durante sua atuação na empresa de pesquisa Forrester Research. Em 2010, ele publicou o primeiro relatório sobre essa estratégia inovadora de cibersegurança. Nos anos seguintes, diversas definições do zero trust surgiram, todas baseadas nos princípios estabelecidos por Kindervag.
O Marco do Zero Trust e sua Importância na Segurança Cibernética
Um marco significativo para o zero trust ocorreu em maio de 2021, quando o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu uma ordem executiva exigindo a implementação desse modelo nos sistemas de computação do governo. Esse movimento ressalta a importância e relevância do zero trust na proteção de dados sensíveis e críticos.
Etapas Cruciais para a Implementação Efetiva do Modelo Zero Trust
Para implementar o zero trust em organizações, é fundamental seguir cinco etapas-chave, conforme destacado pelo Comitê Consultivo de Segurança Nacional (NSTAC). Essas etapas incluem a identificação de Dados, Aplicações, Ativos e Serviços (DAAS) a serem protegidos, o mapeamento do fluxo de transações, a criação de políticas de segurança, e o monitoramento constante do tráfego de rede para garantir a conformidade com as políticas estabelecidas. Essas etapas são essenciais para construir uma arquitetura de confiança zero robusta e eficaz.
Fonte: @Olhar Digital
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